Espaço para interação de cidadãos e cidadãs interessados no debate de políticas públicas para a cultura no município de Santa Cruz do Sul

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tem poesia do rap

Pessoal,
na próxima reunião do Fórum - dia 10 de junho - iremos fazer uma nova formatação da reunião, com a abertura de um espaço para manifestações culturais. Teremos a presença do professor Felipe Gustsack que fará uma conferência sobre as relações entre cultura hip-hop e poesia. Com o título tem poesia do rap o professor Filipe fará sua intervenção acompanhado por alguns grupos de rap que apresentarão algumas de suas criações ilustrando a fala do Filipe.
Filipe Gustsack é Doutor em Educação e membro do corpo docente do Mestrado em Educação da Unisc. Sua ese de doutorado foi justamente sobre a cultura hip-hop.
como sempre, a reunião do Fórum inicia às 18 horas e vai até as 20 horas, lá no Centro de Cultura da Estação Férrea.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

REUNIÃO DO FÓRUM É DIA 13

A reunião do Fórum da Cultura do mês de maio acontece nesse dia 13, as 18 horas no Centro de Cultura da Estação Férrea.
A pauta está aberta, mas quero colocar que a REVITALIZAÇÃO do fórum deve ser pensada por todos e todas.
Também deveremos avaliar o Seminário da Cultura organizado pelo Departamento de Cultura da SMEC e ver as perspectivas para, quem sabe, uma conferência municipal (ou pré-conferência) de cultura.






ESTAÇÃO DA RIMA

Projeto Cultural

ESTAÇÃO DA RIMA

Data: 16 de Maio de 2009.
Hora: A partir das 15h.
Local: Praça Siegfried Heuser (em frente à Estação Férrea).
Apoio:
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE CULTURA DE SANTA CRUZ DO SUL;
FÓRUM DE CULTURA DE SANTA CRUZ DO SUL;
GRUPO FRENTE DE COMBATE;
GRUPO DE ARTISTAS CONTRASENSO;
PROGRAMA SOM DA MASSA RÁDIO COMUNITÁRIA 105.9 FM;
PROGRAMA MUSICAL BLACK RÁDIO SANTA CRUZ 550 kHz AM;
PROGRAMA MIXTAPE ATLANTIDA;
AFUBRA.

BRINDES: LA SANTA / MINHA GRIFE


Organização: DUS BUERO CREW.

Integrantes: ANDRESSA SOUZA DA SILVA
LISYANNE DE SOUZA EBERT
WELLINGTON LOPES




Objetivo do Projeto:

Realizar um evento cultural envolvendo todos os elementos do Hip – Hop.
Contando com a participação de grupos e pessoas que se identificam com o movimento, dando oportunidade a comunidade local de conhecer e prestigiar a nossa cultura quebrando velhos pré conceitos como a marginalização e a discriminação dos envolvidos e multiplicadores da cultura. Ainda hoje sofremos muito por não ter espaço merecido na sociedade e também por não obter muitas vezes o reconhecimento pelo nosso trabalho; seja rimando e produzindo músicas com valioso conteúdo de protesto e conscientização; seja uma arte expressada nos muros, mas com detalhes exclusivos que embelezam a identidade visual de muitos locais; seja a dança que é a expressão da alma e que nos faz sentir inovado e incentivado a viver saudavelmente; seja discotecando e animando as pessoas através da música, riscando vinil nos toca-discos, emocionando a todos que sabem apreciar o que é verdadeiro, com conteúdo e acima de tudo amor.



CULTURA HIP-HOP

Possui grande história de luta voltada para a conscientização e que hoje é uma alternativa de vida e, deveria ser fonte de renda também, para muitas pessoas. Através de temas variados como política, sociedade, economia, arte, etnia, a própria cultura são evidenciados e manifestados por todos os elementos que fazem parte da Cultura Hip- Hop.


Os Elementos do Hip – Hop:

Emecee (MC) – pessoa que faz rimas e as declama frequentemente utilizando um microfone. Mestre de cerimônia. Aquele que rege, apresenta, organiza, anima. Pessoa a qual é destinada a tarefa, nas recepções solenes, de introduzir os convidados e anunciar-lhes a presença. Surgiu na Jamaica e adaptou-se nos Estados Unidos por volta de 1975.

Deejays (DJ) – responsável pela união dos elementos e pela seleção musical das festas. Utilizando-se de discos de vinil, cria as batidas que originarão o ritmo do som, que servirá de base para as rimas dos emecees e para os passos de dança dos b.boys e b.girls.

B.boys & B.girls – garotos e garotas que, com suas manobras e coreografias, chamadas de Break, representam a essência da cultura Hip-Hop. Break é a dança do Hip-Hop. Teve inicio por volta de 1975/76 no Bronx em Nova York, pelo fato dos jovens da época não conseguirem dançar o ritmo Soul assim incorporaram movimentos de mímica, capoeira e criando assim um novo estilo de dança. Chegou ao Brasil nos anos 80 sendo o primeiro elemento da cultura Hip-Hop que ganhou espaço e reconhecimento.

Graffite – representa as artes plásticas do movimento, ou seja, são as inscrições, traçadas em monumentos ou muros, geralmente de caráter informativo, contestatório ou jocoso. Esta forma de manifestação se expandiu nos anos 80 e hoje divide espaço com obras conceituadas nas grandes galerias de arte, antes restritas, pelo mundo afora. Graffiteiro- aquele que faz graffite.





PARTICIPAM DO EVENTO:

GRUPOS:

*ANTIGENOCIDIO (Poa)*ATITUDE SCS (SCS)*BOSS (SCS)*DEPENDENT'S (Poa)*DIEGO C' (SCS) com participações de TIAGO LOPES (SCS) & JL (Caxias do Sul)*DMD (SCS)
*FORTES MENTES (Santa Maria) *FRENTE DE COMBATE (SCS) *FREQUENCIA RS (Gravataí) *INSANA FUSÃO (SCS) *KARTEL DOS MALOKA (Esteio) *LOOK BOY'S MCS (Rio Pardo) *MARIJUANO RAP (Lajeado) *MARK B - ADVERSUS (Poa) *MCS: 83: CHB (Lajeado) *MC SPEED (SCS) *PREDOMINAS (SCS) *PRIMEIRO SUSPEITO (SCS) *RAP SEM PRECONCEITO (SCS) *VENARK (Poa)

DJ’S:

*EDINHO DEKEBRADA (Poa) *FÉLIX (SCS)
*GRAÇA (SCS) *PÉIA - ADVERSUS (Poa) *TODY (SCS)
GRAFITES:

*CONTRASENSO (SCS) *MES ANR (Poa) *OPS ANR (Poa)


INSCRIÇÕES NA HORA E NO LOCAL PARA A BATALHA DE FREESTYLE (MC) E PARA A BATALHA DE B.BOY’S
VALOR DAS INSCRIÇÕES SERÁ R$ 5,00 POR PESSOA E O VALOR TOTAL ARRECADADO SERÁ PARA A PREMIAÇÃO FINAL JUNTO COM O TROFÉU DO PRIMEIRO LUGAR.





Texto: Lisyanne de Souza Ebert.

sábado, 9 de maio de 2009

para o dia das mães

Hoje é dia das mães. O que escrever no dia das mães? Ou melhor, o que escrever no dia das mães que não seja aquilo tudo que ano após ano a gente sempre lê no dia das mães? Por exemplo, que mãe só tem uma. Mas, neste início do terceiro milênio da era cristã, a família e os costumes sofreram tantas transformações que são muitos os filhos que têm duas mães (e, muitas vezes, dois pais). E de que mãe eu falo, da minha mãe ou das mães dos meus filhos?
E afinal, o que é ser mãe às portas do terceiro milênio? Ser mãe ainda é desdobrar o coração fibra por fibra? Ou, ao contrário, como já cantavam os Mutantes ao final dos anos 60, “ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração dos filhos”? Cazuza, o grande poeta do rock nacional, depois de detalhar as agruras de ser jovem na década de oitenta, cantava que “só as mães são felizes”.
Minha mãe, quando eu era um adolescente de 17 anos, costumava brincar assinando seus bilhetes para mim com as seguintes letras: “q.t.m.t.t.”. Ou seja, quem tem mãe tem tudo. Hoje, isto virou slogan de rede de televisão. Fazer o que, o tempo não para.
Na verdade, hoje como sempre, as mães continuam a se preocupar com os filhos, a não dormir de noite enquanto estes não chegam, a acordar mais cedo para fazer o café, a juntar as meias espalhadas pela sala, a ajudar nos temas, a conferir o boletim escolar, a consolar as dores, a vibrar junto nas conquistas. Realmente, q.t.m.t.t.
Olha, agora falando sério, o que importa neste dia das mães (e em todos os outros) é que este não seja o único dia em que o pai e os filhos acordem mais cedo para preparar o café e levá-lo na cama para a mãe. Que não seja só hoje que convidem a mãe para almoçar fora e lhe comprem uma rosa. Afinal, mãe é mãe todos os dias. Mesmo, e principalmente, naqueles dias que nos parece uma chata, reclamando da hora, do volume do som, do comprimento do cabelo (comprido demais) ou da saia (curta demais). Por isso, vamos cair na real e nos tocar que não é só a mãe dos outros que é legal (até porque é isso que os outros pensam da mãe da gente). Então, hoje e todos os outros dias, vamos sorrir e gritar bem alto: viva a minha mãe, vivam todas as mães!
E como dizia Torquato Neto, o grande poeta dos anos 70,

“mamãe mamãe não chore
a vida é assim mesmo
.....
mamãe mamãe não chore
eu quero eu posso eu fiz eu quis
mamãe seja feliz
mamãe mamãe não chore
não chore nunca mais não adianta
....
mamãe não chore, não tem jeito”
(mamãe, coragem)

Caco Baptista, filho da Maria, pai do Pedro (filho da Lee) e do Rodrigo (filho da Marisa).
Publicado no jornal da Escola Educar-se, 1999