Espaço para interação de cidadãos e cidadãs interessados no debate de políticas públicas para a cultura no município de Santa Cruz do Sul

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

REUNIÃO DE DEZEMBRO

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CONVITE
O Fórum da Cultura de Santa Cruz do Sul convida a todas e todos para sua última reunião do ano. O assunto desse encontro será o VALE-CULTURA, criado pelo governo federal. Será a chance para sabermos como funciona, quem tem direito e também tirarmos as nossas dúvidas a esse respeito.

Data: 09 de dezembro de 2009 (próxima quarta-feira)
Local: Centro de Cultura da Estação Férrea
Horário: 18h30min.

PROGRAMAÇÃO

18:30 - Atração artística.
18:50 – Abertura.
19:00 - Espaço para recados e divulgação de eventos.
19:10 – PALESTRA: VALE CULTURA – com a Coordenadora do Departamento de Cultura da SMEC, Marli Silveira.
20:15 - Encaminhamentos.
20:30 - Encerramento.

As reuniões do Fórum são abertas à participação de todas/os interessados na cultura de nossa cidade. Contamos com a sua presença.

CONTRA-SENSO

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A VEZ DE LAJEADO

O Grupo de Artistas Independentes ContraSenso inicia no dia 1º de dezembro a sua última exposição do ano. Dessa vez quem receberá “A Arte do Contra-senso” é a cidade de Lajeado, em sua muito bem estruturada Casa de Cultura. A mostra vai até o dia 31 de dezembro. Participam dessa Edição os escultores Alceo Luiz de Costa e Cristiano Menna Barreto, o fotógrafo Antelmo Stolbenn e os pintores e desenhistas Deco Luiz Rodrigues, Gilmar Almeida da Silveira, Loi Guedes, Joe Nunes, Lula Werner e Nelson Basumiro dos Santos. A “Arte do Contra-senso” tem o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo de Lajeado e da Afubra.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PRÓXIMA REUNIÃO DO FÓRUM DE CULTURA






DIA 11/11/2009 A PARTIR DAS 18:30




NO CENTRO


DE CULTURA DA ESTAÇÃO FÉRREA






APRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS DA CULTURA HIP-HOP






TODOS OS INTERESSADOS NO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA E TODAS SUAS VERTENTES ATUANTES NA CIDADE ESTÃO CONVIDADOS A PARTICIPAR



NÃO PERCAM!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

CONFERÊNIA MUNICIPL DE CULTURA

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Depois de dez meses de debates de nosso Fórum Municipal da Cultura estamos prestes a concretizar o objetivo pelo qual temos nos reunido, debatido e discutido amplamente em nossas reuniões: A criação do Conselho Municipal de Cultura (CMC).

Durante a Conferência Municipal de Cultura, cuja data e programação seguem abaixo, o Fórum – com o reconhecimento do Departamento Municipal de Cultura – estará, na parte da noite, definindo os nomes das pessoas que terão a nobre e responsável tarefa de representar as áreas da cultura no CMC.

Na última reunião do Fórum da Cultura o mesmo indicou, baseado nas reuniões anteriores, os nomes que indicará para o CMC.

É importante que cada um que participou ou participa das reuniões do Fórum estejam na Conferência para aprticiparem dessa construção de um instrumento que possibilitará ações em favor das pokíticas públicas para a cultura em Santa Cruz. A participação de todos e todas em todos os momentos da conferência também é fundamental, pois será nela que todos decidirão quais as prioridades para a cultura em nossa cidade.

Grande abraço e até o dia 07!

Joe Nunes
P/ Fórum da Cultura

CONVITE

Programação I Conferência Municipal de Cultura de Santa Cruz do Sul
Dia 7 de Outubro – Auditório da SMEC

“Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento”

Manhã
8 horas – Inscrições
8h30min - Abertura Oficial da Conferência
Falas Autoridades
Lançamento do Concurso Literário Cheila Stumpf (Selo da Feira do Livro)
Apresentação Cultural: Orquestra de Violões de Santa Cruz do Sul (Coordenada Professor Rafael Koehler)

Mesa I
Eixo Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimnto
Tema: Cultura e Diversidade
Professor Ms. Marcos Moura Batista (Unisc)

Eixo Cultura e Desenvolvimento Sustentável
Tema: Cultura como condição de desenvolvimento
Coordenadora Municipal da Cultura, Ms. Marli Silveira

Eixo Gestão Institucional da Cultura
Tema: Sistema e Plano Nacional de Cultura
Chefe da Representação Sul do MinC, Rozane Dalsasso
Mediador: Gustavo Luz

Tarde
13h30min - Apresentação Cultural: Grupo Instrumental Alieno Tempore (Coordenado prof. Rodrigo – SMEC)
Mesa II
Eixo Cultura, Cidade e Cidadania
Tema: Multiculturalismo, identidade e cidadania
Prof. Dr. Mozart Linhares da Silva

Eixo Cultura e Economia Criativa
Tema: Patrimônio Cultural, Meio Ambiente e Turismo
Telmo Padilha - Produtor Cultural, Coordenador Geral de Projetos da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Defender - Defesa Civil do Patrimônio Histórico, com atuação no Brasil e sede em Cachoeira do Sul.
Mediadora: Marli Silveira

Plenária
Eleição dos Delegados

Noite
19 horas - Apresentação Cultural com Paulinho Pires (Serrote)
Representatividade no Conselho de Cultura de Santa Cruz do Sul
Fórum de Cultura

Exposição: O Grupo de Artistas Contra-Senso estará expondo suas obras no local

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ARTIS ON-LINE

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Vocês ainda encontram exemplares do ARTIS no Centro de Cultura da Estação Férrea, A Banca Jornais e Revistas ou pedindo pelo e-mail da a.g.a. Produções (no blog do Jornal). Em nome do Projeto ARTIS agradecemos ao Fórum da Cultura pelo apoio e participação. Continuamos a disposição como o nosso veículo de comunicação impressa do movimento artistico de Santa cruz do Sul.
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Lançamento do ARTIS Nº 2:
30 de setembro, no vernissade da exposição "Artistas Locais II", na Casa das Artes Regina Simonis.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Convite do Grupo Sobre Livros & Leituras

Olá pessoal,

Gostaríamos de convidar a todo/as para nosso próximo encontro na Livraria e Cafeteria Iluminura. O tema será Clarice Lispector. Em breve estaremos enviando textos para leitura prévia, por e-mail. Quem tiver interesse, por favor envie seu e-mail para marcelopsi07@gmail.com e será incluído/a em nossa lista de contatos. Nosso próximo encontro será no sábado, 29 de agosto, às 14h30. Até lá!!

domingo, 16 de agosto de 2009

comentando a reunião de agosto

Tivemos uma reunião bastante produtiva no último dia 12, com a presença de 27 pessoas que assinaram a lista, sendo que 9 delas vindo pela primeira vez e mais alguns que retornaram depois de uma temporada sumidos. Vieram pessoas do movimento de bairros, do movimento afro, do artesanato, da música, da literatura, além do pessoal costumeiro.
Conseguimos definir os segmentos que o Fórum da Cultura entende que devem estar representados no Conselho Municipal de Cultura e avançamos muito nos critérios de definição e escolha dos representantes detes segmentos. Com isso o Departamento de Cultura já pode avançar na tramitação interna na Prefeitura para a elaboração da lei que irá instituir o CMC. O que irá acontecer, como repetimos muitas vezes nesta reunião, através da convocação de uma Conferência Municipal de Cultura, possivelmente ainda em setembro.

Na proposta do Fórum o CMC terá 22 membros, indidados paritariamente pelo poder público e pela sociedade. Os 11 membros a serem indicados pela sociedade representarão os seguintes segmentos da produção artística e cultural de Santa Cruz:
I – Artes Visuais (plásticas, gráficas, cinema, vídeo, fotografia)
II – Artes Cênicas (teatro, dança)
III – Literatura
IV – Música
V – Carnaval
VI – Artesanato
VII – Folclore e tradições culturais
VIII – Memória e patrimônio cultural
IX – Usuários de eventos e equipamentos culturais (o público)
X – Institutos, fundações ou entidades privadas sem fins lucrativos que desenvolvam ações culturais em Santa Cruz do Sul.
XI – Arte e cultura de rua

Com essa definição concluímos a primeira fase dos esforços do Fórum. Agora temos de continuar ttrabalhando no aprofundamento da compreensão de todos sobre as funções, responsabilidades e possibilidades de atuação do Conselho Municipal de Cultura, na apresentação e discussão de propostas de política cultural e na organização das diferentes áreas do setor cultural.

Nossa próxima reunião ficou marcada para 16 de setembro, uma quarta-feira, das 18h às 20 horas, no Centro de Cultura da Estação Férrea. Penso que um dos assuntos desta reunião deveria ser a Conferência Municipal de Cultura.

Aon novos compenheiros de jornada, que estiveram na reunião de agosto, quero dizer que desde ontem encaminhamos os convites para que façam parte do coletivo de autores deste blog. Basta seguir as instruções do e-mail e em poucos cliques vocês estarão postando no blog.

Isso não quer dizer, porém, que acabou o nosso trabalho. Ao contrário, a idéia é fortalece

terça-feira, 11 de agosto de 2009

REUNIÃO DO MÊS DE AGOSTO

arte: Cristiane Campos

REUNIÃO DO FÓRUM DA CULTURA


DIA: 12 de agosto de 2009 (quarta-feira)
HORÁRIO: Das 18h às 20h
LOCAL: Centro de Cultura da Estação Férrea (ao lado da Praça do Skate)




PAUTA:


*Quais são os segmentos do campo da cultura e das artes que devem estar representados no CMC;


*Quem é representativo de cada um desses segmentos? Ou seja, quem pode candidatar-se a representar cada segmento no CMC;


*Apresentação dos informes das comissões criadas para reunir cada segmento;


*Como organizar a Conferência Municipal de Cultura para a criação do CMC.



(Aos atrasados: Quem chegar depois das 18h, existe uma camoainha na porta da frente do Centro de Cultura)



quinta-feira, 6 de agosto de 2009

segunda edição do estação da rima participe

http://i247.photobucket.com/albums/gg140/robson_026/RnproduzimagemFerrea.jpg

terça-feira, 4 de agosto de 2009

DUS BUERO CREW E DEPARTAMENTO DE CULTURA DE SANTA CRUZ DO SUL CONVIDAM





















2ª edição da ESTAÇÃO DA RIMA

dia 15/08/2009

na PRAÇA DA ESTAÇÃO FÉRREA em SANTA CRUZ DO SUL

A PARTIR DAS 15 HORAS

* SHOWS GRUPOS DE RAP:

PREDOMINAS (scs)

FRENTE DE COMBATE(scs)

FORTES MENTES (SANTA MARIA)

DESTINY(scs)

SPEED MC(scs)ATITUDE SCS(scs)

BOSS RECORDS(scs)

DMD(scs)

LUCK BOYS(RIOPARDO)

PROFETAS DE RUA(SANTA CATARINA)

*PRESENÇA DO PROFESSOR :Felipe Gustsack

* DJ'S

* GRAFFITES

* BATALHA DE B.BOYS COM PREMIAÇÕES

REALIZAÇÃO: DUS BUERO CREW

APOIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO SUL -

DEPARTAMENTO DE CULTURA

FÓRUM DE CULTURA DE SANTA CRUZ DO SUL

Pontos para a reunião do dia 12 de agosto

Penso que na reunião do próximo dia 12 de agosto devemos ter 3 eixos:
- Quais são os segmentos do campo da cultura e das artes que devem estar representados no CMC?
- Quem é representativo de cada um desses segmentos? Ou seja, quem pode candidatar-se a representar cada segmento no CMC?
- Como organizar a Conferência Municipal de Cultura para a criação do CMC?


A primeira questão já foi bastante debatida na reunião de 15 de julho e penso que agora trata-se de uma discussão mais rápida, sugerindo um ou outro acréscimo ou supressão e consolidando a proposta definida ao final daquela reunião.
Lembrando que a listagem de 10 segmentos teve como base a proposta original do Fórum, de apenas 6 segmentos, a qual foi reformulada e ampliada, quero sugerir o acréscimo de mais um segmento, que me parece ter tido um crescimento bastante representativo nos debates e ações culturais na nossa cidade: a arte e cultura de rua, também conhecida no meio artístico como arte urbana e que abrange diversos tipos de intervenção urbana, do graffiti ao hip hop, do teatro de rua à embalagem de prédios, do muralismo à adesivagem.

Teríamos, assim 11 segmentos da sociedade civil representados no CMC:
I – Artes Visuais (plásticas, gráficas, cinema, vídeo, fotografia)
II – Artes Cênicas (teatro, dança)
III – Literatura
IV – Música
V – Carnaval
VI – Artesanato
VII – Folclore e tradições culturais
VIII – Memória e patrimônio cultural
IX – Usuários de eventos e equipamentos culturais (o público)
X – Institutos, fundações ou entidades privadas sem fins lucrativos que desenvolvam ações culturais em Santa Cruz do Sul.
XI – Arte e cultura de rua


Como proposta de pontos para o debate da segunda questão – que precisa ser definida antes da realização da Conferência Municipal de Cultura a ser convocada para a criação do CMC – apresento algunas anotações descosturadas.

Penso que as entidades representativas podem ser:
- Entidades de classe: sindicatos, associações profissionais, entidades estudantis
- Associações e entidades culturais: cineclubes, grupos de teatro, coletivos de artistas, círculos e grêmios culturais,
- Institutos, fundações e outras entidades privadas sem fins lucrativos que exerecem trabalho cultural no município: Sesc, Unisc, Sesi, ACI,

- Naqueles segmentos em que não houver entidade representativa reconhecida será possível, para a primeira indicação, que os agentes culturais do referido segmento convoquem publicamente uma reunião aberta (e devidamente documentada) para escolher o representatante da área/segmento para o CMC.

- Naqueles segmentos em que houver mais de uma entidade pleiteando a representação do segmento a escolha será feita pela população através de votação em reunião da Conferência Municipal de Cultura a ser convocada para a criação do Conselho Municipal da Cultura

- A representação dos usuários de eventos e equipamentos culturais cabe às associações de moradores e suas uniões.

Acho importante também frisar que para poder candidatar-se a ocupar vagas do CMC as entidades representativas precisam cadastrar-se no Cadastro Municipal de Entidades Culturais do DC/Smec (a ser criado), indicando, no momento do cadastro, o segmento de atuação da entidade (ou seja, a que segmento pretende representar no CMC).


E por fim, sobre o terceiro eixo - a Conferência Municipal de Cultura - penso que a postagem anterior aqui no blog, feita pelo Joe Nunes coloca todos os passos necessários e a discussão deve girar em torno do esclarecimento de alguns pontos, como o próprio Joe destacou. Sugiro que as pessoas imprimam o texto do Joe para levar na reunião.


E fora dos eixos propostos para a discussão quero fazer uma referência à outra metade do CMC, aquela que representará o Estado. Para a composição paritária do CMC será necessária a indicação, pela Prefeitura Municipal, de representantes do Poder Público no mesmo número dos representantes da Sociedade. No caso de manutenção da proposta do Fórum, serão dez representantes (ou onze, se minha proposta de inclusãio da Arte de Rua for acolhida).
Ainda que a escolha e indicação destes representantes sejam prerrogativas da Prefeitura, gostaria de sugerir uma listagem que fortaleceria política e tecnicamente o CMC (e que tem por base a proposta original do Fórum, à qual acrescentei novos representantes para completar o novo número de membros prposto para o CMC):

- Secretaria Municipal deEducação e Cultura
- Coordenação do Departamento de Cultura
- Secretaria Municipal de Planejamento
- Secretaria Municipal de Turismo, Esporte eLazer
- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico
- Secretaria Municipal da Fazenda
- Gabinete do Executivo Municipal
- 1 representante do Poder Legislativo Municipal
- 1 representante dos coordenadores e diretores de equipamentos culturais da municipalidade (biblioteca, centro de cultura, etc)

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

PRÉ-CONFERÊNCIAS



  • Pessoal,

    Como havia destacado esse ponto na postagem anterior, vou me aprofundar nele um pouco como uma sugestão para aqueles e aquelas que estão encarregados de reunir os eixos da cultura elencados para fazerem parte do CMC.

    A idéia que chamo de pré-conferência é para termos um padrão comum nessas reuniões.

    1. As reuniões (pré-conferências) deverão ser realizadas preferencialmente antes da reunião do Fórum da Cultura, dia 12 de agosto (ta em cima!)
    2. Elas devem ter os seguintes mecanismos:

    Lista de presenças
    Relatório
    Deliberações

    Esse material pode ser usado como base para as discussões do Fórum no dia 12, para podermos medir os nossos avanços.

    3. Pauta

    A pauta principal é a REPRESENTATIVIDADE DO SETOR (quem e de que forma vai representar a categoria)

    4. Agenda

    Creio que em uma reunião não possamos discutir algo tão intrincado, então creio que seja importante os participantes das reuniões já agendarem uma próxima. Até mesmo para trazermos mais pessoas e aumentarmos mais a legitimidade e democracia nos debates.

    *********************************

    Já estão programdas duas reuniões dos eixos ARTES VISUAIS e LITERATURA, como seguem os informes abaixo. É importante que os encarregados de reunir os eixos divulguem nos meios de comunicação e também aqui no blog. O Centro de Cultura da Estação Férrea está a disposição para as reuniões, bastando fazer a reserva antecipada com a Neusa, pelo telefone 3056-2824.

    ARTES VISUAIS


    Dia: 1º de agosto de 2009 (sábado)
    Horário: 14 h
    Local: Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz (Estação Férrea)


    Este convite é estendido a todos e todas artistas das áreas das artes plásticas, grafismo, cinema, vídeo e fotografia.



    A plenária está sendo chamada pelo Fórum Municipal da Cultura que, com o apoio do Departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), tem como objetivo iniciar os debates sobre a representatividade da classe no futuro Conselho Municipal de Cultura (CMC).

    O CMC será um órgão do poder executivo ligado a SMEC e terá como principais atribuições propor, deliberar e fiscalizar as políticas públicas voltadas para a cultura, assim como gerir o Fundo Municipal de Cultura.

    Nessa primeira plenária os artistas ligados às artes visuais darão início às discussões e debates que culminarão na CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA (que provavelmente acontecerá em setembro), onde cada classe artística e outras ligadas a cultura em nosso município escolherão o seu representante (e suplente) no CMC.

    Essa escolha é democrática e aberta a todos e todas que produzem artes visuais em Santa Cruz do Sul e têm interesse em ver seus trabalhos e talento reconhecidos e também obterem mais apoio financeiro e estrutural em seus projetos.

    Na última parte da pelnária os artistas organizadores do Projeto Reencontr’arte cinvidarão todos e todas as presentes para participarem do mesmo, que acontecerá dia 22 de agosto, em homenagem ao dia do artista (24 de agosto).


    PEDIMOS QUE CONFIRMEM SUAS
    PRESENÇAS ANTECIPADAMENTE PELO E-MAIL:
    umforumparacultura@gmail.com
    Ou pelo fone: (51) 9965-8582 (c/ Joe)


    LITERATURA

    Pessoal,

    No dia 08 de agosto, sábado, às 14h30min, na livraria e cafeteria Iluminura, terá sequência os nossos Encontros do Sobre Livros e Leituras, desta vez com um tema especial: "representação da Literatura no Conselho da Cultura", órgão que está sendo estruturado em Santa Cruz do Sul.

    Todos/as se sintam "convocados/as"!

    Iuri Azeredo

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ESBOÇO PARA UMA CONFERÊNCIA DE CULTURA


Abaixo segue uma idéia básica do que seria essa conferência que comentamos na reunião do dia 15. Coloquei todos os pontos necessários que na minha opinião (e na minha experiência em realizar conferências em outras áreas) são necessários para a realização. Vamos lá:


CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA



1. INSTRUMENTOS LEGAIS PARA A REALIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA


A prefeita municipal deverá lançar uma RESOLUÇÂO chamando a Conferência (ela deverá ter uma identificação, imagino que seja a I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA);
Deverá ser redigido um regimento interno e esse deverá contemplar todos os itens abaixo. (O mesmo será assinado pela Secretária da SMEC e pela Coordenadora do Departamento de cultura da mesma).

2. DO OBJETIVO


- O Objetivo Geral da Conferência será o de criar o Conselho Municipal de Cultura (CMC).

2.1 DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Definir a redação final da minuta da Lei de Criação do CMC e do Fundo Municipal de Incentivo a Cultura.
- Definir os representantes de cada área reservada à sociedade civil no CMC

3. DO TEMÁRIO

- O temário irá girar em torno do debate e da escolha dos representantes da sociedade civil no CMC. Para isso os participantes credenciados (delegados) deverão se dividir nos seguintes eixos:

I - Artes Visuais
II - Artes Cênicas
III - LiteraturaIV - MúsicaV - CarnavalVI - ArtesanatoVII - Folclore e tradições culturaisVIII - Memória e patrimônio culturalIX - Usuários de eventos e equipamentos culturais (o público)X - Institutos, fundações ou entidades privadas.


- O resultado final dos debates será a indicação e dois nomes que representem o setor discutido no eixo.
- O nome mais votado será o(a) conselheiro(a) titular e o(a) segundo(a) mais votado(a) será o(a) conselheiro(a) suplente.
- A escolha se dará por aclamação (caso de consenso) ou por votação (onde cada um dos(as) candidatos(as) que quiser representar a categoria deverá apresentar a sua “defesa” (com tempo estipulado no regimento da conferência).
- Para cada eixo de debates deverão ser indicados um(a) coordenador(a) e um(a) relator(a), que deverão registrar em forma de ata as discussões do eixo bem como suas decisões finais.

4. DA ORGANIZAÇÃO


- A organização ficará a cargo do Departamento de Cultura, que deverá providenciar o material e a infra-estrutura necessários para a realização da conferência.
- O DC também poderá formar junto com integrantes do Fórum da Cultura e demais interessados um Grupo de Trabalhos para cuidar de aspectos como: cronograma, divulgação e organização do evento em si (parte prática).
- Creio que em momentos como esse também haja a necessidade de uma abertura com fala de alguém especializado na área (CMC POA, Cons. Estadual, MINC, etc) e como é uma conferência de cultura também podem existir dentro da programação momentos culturais.
A indicação da mesa diretora também deverá ficar a cargo do DC.

5. DOS PARTICIPANTES

- No momento do início da Conferência deverá ser estipulado um tempo para as inscrições do público. Todos e todas que participarem e se credenciarem receberão identificação de “DELEGADO(A)” ou “PARTICIPANTE”. Aqueles e aquelas que optarem por serem delegados(as) deverão também indicar qual dos eixos temáticos irá participar. Os(as) Delegados(as) terão o direito de votar e serem votados (aqui cabe um “porém” bem importante: Conferências são públicas e qualquer cidadão ou cidadã poderá participar como delegado(a), não cabendo a mesa diretora ou organização da conferência exigir uma comprovação de que o mesmo ou a mesma seja artista plástico(a) para participar como delegado(a) no eixo artes visuais, por exemplo – creio que esse ponto deva ser debatido no próximo fórum, dia 12/08).

6. DA REALIZAÇÃO

- Nessa parte temos a data a ser escolhida e o período. Pelo que notei, ao escrever esse “breve” esboço talvez seja necessário um dia inteiro (outro ponto a ser debatido na próxima reunião).
- UMA SUGESTÃO IMPORTANTE É O QUE CHAMO DE “PRÉ-CONFERÊNCIAS”, QUE NA VERDADE SÃO AS REUNIÕES COM OS PARTICIPANTES DE CADA EIXO (NA QUAL JÁ FOI DEFINIDO QUEM AS ORGANIZARÁ) QUE FORAM PROGRAMADAS NA REUNIÃO DO DIA 15. AS REUNIÕES DO FÓRUM TAMBÉM PODEM SER CONSIDERADAS PRÉ-CONFERÊNCIAIS. PARA ISSO FAREI UMN OUTRO POST A SEGUIR COM ALGUMAS SUGESTÕES.

7. DA PLENÁRIA FINAL

Na plenária final serão apresentados os relatórios dos eixos e os(as) respectivos(as) indicados ao CMC.
É importante que dessa plenária já saia uma data marcada para uma reunião dos conselheiros com o objetivo de criar o regimento interno do CMC Santa Cruz. Pois a lei de criação exige que o mesmo (CMC) apresente esse regimento em no máximo 30 dias após a publicação da lei.

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Tentei resumir ao máximo e basicamente é isso. Como já comentei é apenas um esboço que está totalmente aberto à colaboração de todos e todas.
Abraços e aguardo seus comentários.

sábado, 18 de julho de 2009

ESTAÇÃO DA RIMA SEGUNDA EDIÇÃO

2ª edição ESTAÇÃO DA RIMA DIA 15/08/2009

NA PRAÇA DA ESTAÇÃO FÉRREA EM SANTA CRUZ DO SUL A PARTIR DAS 15H

* SHOWS GRUPOS DE RAP* DJ'S* GRAFFITES* BATALHA DE B.BOYS COM PREMIAÇÕES

REALIZAÇÃO: DUS BUERO CREW APOIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO SUL
- DEPARTAMENTO DE CULTURA FÓRUM DE CULTURA DE SANTA CRUZ DO SUL

Relato da reunião do dia 15 de julho

A reunião do dia 15 de julho teve a presença de 28 pessoas. Começamos com um atraso de 15 minutos e terminamos 45 minutos depois da hora marcada. Além dos aproximadamente 15 frequentadores habituais, tivemos a volta de algumas pessoas e a vinda de novos participantes. Sejam muito bem vindos.
O objetivo da reunião era debater e chegar a alguma definições sobre a composição do futuro Conselho Municipal de Cultura. Nossos três pontos de pauta eram: número de representantes da sociedade civil no CMC, lembrando que sua composição é paritária (mesmo número de membros representando o executivo municipal e a sociedade civil); os segmentos e/ou áreas da cultura que devem ser representadas no CMC; as formas de escolha ou seleção das entidades representativas de cada área ou segmento. Apesar de termos espichado a reunião não conseguimos dar conta dos três pontos, limitando-nos a debater os dois primeiros.
Partimos de uma proposta que já havia sido debatida no Fórum e que partiu de uma minuta eleborada pela Marli Silveira, coordenadora do Departamento de Cultura da SMEC. Nesta proposta o CMC tem 12 membros, sendo que a sociedade civil teria 6 conselheiros, representantes dos seguintes segmentos: I- artes plásticas, grafismo e artesanato
II- artes cênicas, cinema e vídeo
III- folclore e carnaval de rua
IV- música, dança e tradições culturais
V- memória e patrimônio histórico
VI – literatura.

Durante o debate foram várias as propostas de alteração, desde a separação de alguns destes segmentos, seja a inclusão de novos.

Ao final da reunião chegamos à elaboração de uma listagem de 10 membros da sociedade civil assim representados:
I - Artes Visuais (plásticas, gráficas, cinema, vídeo, fotografia)
II - Artes Cênicas (teatro, dança)
III - Literatura
IV - Música
V - Carnaval
VI - Artesanato
VII - Folclore e tradições culturais
VIII - Memória e patrimônio cultural
IX - Usuários de eventos e equipamentos culturais (o público)
X - Institutos, fundações ou entidades privadas sem fins lucrativos que desenvolvam ações culturais em Santa Cruz do Sul.

Se esta sugestão for considerada, teremos um CMC com um total de vinte membros, contando os 10 representantes da sociedade e os 10 que a prefeitura indicará para representar o poder público.

Vale destacar que se discutiu muito mais coisa na reunião, mas o resultado concreto foi esta listagem.
Discutiu-se, e muito, como serão indicados os representantes, que entidades podem participar, como se fará nos segmentos que não tem entidades organizadas. Tudo isso é fundamental e é o nosso dever de casa para podermos ter uma definição na reunião de agosto. Nestya próxima reunião queremos ter ainda mais gente participando e podermos ter mais convicção na hora de definir critérios de representatividade de pessoas e entidades. Para isso alguns de nós ficaram encarregados de procurar os diferentes segmentos, colocá-los a par da discussão e convidá-los para participar.

Para finalizar o relato, deixo o meu entendimento, já colocado na reunião, de que esta sugestão do fórum é da maior importância para o processo de democratização dos direitos culturais em Santa Cruz do Sul, mas é apenas uma sugestão e tanto a Prefeitura tem toda a liberdade de desconsiderá-lo, como qualquer entidade ou qualquer cidadão ou cidadã do município tem o direito de fazer outras propostas e sugestões.

Ficou ainda como resultado da reunião, que qualquer definição sobre a composição e o funcionamento do CMC em Santa Cruz do Sul deve emanar de uma conferência munipal especialmente convocada para a criação do Conselho. Como em setembro será realizada a Conferência Intermunicipal de Cultura do Vale do Rio Pardo, temos o mês de setembro como indicativo para a realização também da Conferência Municipal para a Criação do Conselho Municipal de Cultura de Santa Cruz do Sul.
As regras desta conferência devem ser motivo de nossa reflexão também na rteunião de agosto, qwue tem desde já os seguintes pontos de pauta:
1 - definição das áreas e segmentos da cultura que constituem a representação da sociedade civil no CMC;
2 - definição dos critérios para a escolha/indicação/seleção das entidades representantes dos diferentes segmentos da cultura no CMC;
3 - organização e funcionamento da Conferência Municipal para Criação do CMC.

Não é pouca coisa. Mãos à obra.

PS: vou cadastrar agora o email dos novos participantes para que possam ser também autores do blog.
PS2: peço que os companheirtos completem este relato, corrijam eventuais equívocos completem possíveis lacunas ou esquecimentos.

a reunião do dia 15

Tivemos uma boa reunião no dia 15 de julho. Chegamos a ter mais de 30 pessoas na reunião (25 assinaram a lista de presenças). Várias pessoas novas, a volta de algumas pessoas que haviam se ausentado, a retomada da discussão sobre o Conselho Municipal de Cultura (CMC), algumas definições mesmo que provisórias e a data do dia 12 agosto para uma nova reunião em que tiraremos o provisório das definições. Penso que tivemos um bom saldo.

Em uma postagem anterior (Para os novos companheiros de jornada - 15/07/2009)indiquei algumas postagens do início do ano para situar quem está chegando agora. Nesta postagem quero oferecer um texto sobre o que é e para que serve o CMC. Penso que isto é importante porque os novos companheiros vêm com muita vontade e entusiasmo mas não tem a discussão acumulada que os frequentadores habituauis do Fórum já tem. E isto pode trazer alguma dificuldade de comunicação. Enfim, para poder definir quais os segmentos que devem fazer parte do CMC é preciso saber o que é e como funciona um CMC. Por isso reproduzo abaixo texto de 3 páginas retirado do portal da Fundação Perseu Abramo (http://www2.fpa.org.br/portal/).

Abraço a todos



Conselho Municipal de Cultura
Autor: José Carlos Vaz
Consultores: Hamilton Faria e Valmir de Souza
Fundação Perseu Abramo (http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/article.php?storyid=2545) 16/05/2006

Na maioria dos municípios, as ações de política cultural dependem somente da vontade da prefeitura, raramente envolvendo a sociedade civil na elaboração e execução. As verbas para as ações culturais, em geral, destinam-se para atendimento de lobbies culturais organizados. A centralização de informações e do processo decisório no governo municipal criam condições para que o clientelismo possa se utilizar da Cultura como seu instrumento de ação. O fato de, em geral, se considerar a Cultura como uma política pública secundária facilita essa centralização e concentração.

Os governos que buscam fugir do clientelismo, todavia, em grande parte também tratam as decisões no campo da política cultural com o mesmo enfoque centralizador. Assim, por não considerar devidamente a multiplicidade de atores sociais envolvidos, esses governos municipais não conseguem ir além de gestões burocráticas da política cultural.

A criação de um Conselho Municipal de Cultura pode ser um instrumento adequado para abrir a gestão cultural para a sociedade civil.

ATRIBUIÇÕES
O Conselho Municipal de Cultura é um órgão coletivo, com participação do poder público e da sociedade civil, que colabora na elaboração, execução e fiscalização da política cultural do governo municipal.

Baseia-se no princípio da transparência e democratização da gestão cultural, constituindo-se em uma instância permanente de intervenção da sociedade civil na política cultural.

O Conselho Municipal de Cultura pode ter caráter consultivo ou deliberativo. É possível que o Conselho possa deliberar a respeito de alguns temas, enquanto em outros seu papel é apenas consultivo. Tanto as deliberações como as consultas podem ser facultativas ou obrigatórias.

Entre as atribuições do Conselho Municipal de Cultura podem ser incluídas:

1. Fiscalização das atividades da Secretaria, departamento ou órgão de cultura;
2. Fiscalização das atividades de entidades culturais conveniadas à prefeitura;
3. Administração de um Fundo Municipal de Cultura;
4. Elaboração de normas e diretrizes de financiamento de projetos;
5. Elaboração de normas e diretrizes para convênios culturais.

COMPOSIÇÃO

O Conselho Municipal de Cultura é composto por representantes de entidades da sociedade civil e do poder público.

A representação da sociedade civil pode incluir entidades representativas de produtores culturais, entidades estudantis, entidades sindicais de trabalhadores da área, empresários do setor, instituições com inserção em assuntos culturais, escolas, universidades e associações de moradores, entre outros.

O secretário ou diretor encarregado da Cultura no governo municipal deve participar do Conselho, sendo, preferencialmente, seu presidente. A representação do poder público pode ser completada com dirigentes, assessores e funcionários municipais que atuem na área da Cultura e de educação. É recomendável que o Conselho conte com a participação de responsáveis por equipamentos culturais como bibliotecas públicas, museus e centros culturais. A representação dos equipamentos locais de cultura – públicos e privados – contribui para a agilidade da execução das decisões e coloca à disposição do Conselho informações originadas a partir da experiência cotidiana daqueles que têm contato direto com o público e os demais agentes envolvidos na política cultural.

A presença de representantes do Legislativo Municipal pode aumentar a legitimidade do Conselho e facilitar o relacionamento com os vereadores.

Os Conselhos baseados na indicação, pelo prefeito, de um grupo de "notáveis" do município devem ser evitados. A experiência deste tipo de composição mostra uma forte tendência ao reforço do clientelismo e a uma baixa representatividade, uma vez que essas personalidades não participam por delegação de nenhuma entidade e, portanto, não têm a quem prestar contas diretamente. Os "notáveis" ficam expostos à cooptação pelo poder público, até mesmo inviabilizando o papel do Conselho de ser contraponto da sociedade civil. É muito mais interessante, não só no sentido do desenvolvimento da cidadania como também da eficácia da atuação do Conselho, investir na representação de entidades – ainda que esta opção exija do poder público mais esforços de diálogo e articulação.

É desejável que pelo menos parte da representação da sociedade civil seja conduzida ao Conselho por eleição direta pela população do município.

Podem ser abertas vagas para representantes de entidades com atuação na área cultural, cada uma apresentando seus candidatos a uma eleição, para a qual é convocada a população do município, com comparecimento facultativo.

Este mecanismo é uma forma de garantir a presença de entidades que detenham a representatividade junto à sociedade. Reduz o risco de organizações sem importância na vida cultural do município ocuparem assento no Conselho, em detrimento de entidades de maior expressão.

IMPLANTAÇÃO

A implantação do Conselho Municipal de Cultura não é imediata. A quantidade de atores envolvidos exige um processo de preparação bastante cuidadoso. É importante que a sociedade civil participe desde o início das articulações. Pode-se iniciar com um "Fórum Informal de Cultura", submetendo a este fórum um anteprojeto elaborado pela prefeitura. É recomendável que o Conselho Municipal de Cultura seja definido em lei municipal, para garantir sua continuidade após o término da gestão. Em conseqüência, é fundamental que os vereadores participem do processo inicial de discussão e elaboração das propostas. A divulgação do Conselho Municipal de Cultura não pode esperar sua aprovação pela Câmara: a convocação para o "Fórum Informal de Cultura" já deve ser o primeiro ato divulgador da iniciativa.

CUIDADOS

O peso político real do Conselho não será dado apenas pelas suas atribuições legais, mas por variáveis ligadas diretamente à prática política dos atores sociais envolvidos: representatividade, capacidade de comunicação com setores organizados da sociedade e com a população desarticulada, por exemplo.

A participação da sociedade civil pode ser minoritária ou majoritária. Pode-se conceber, também, um Conselho Municipal de Cultura paritário, com o mesmo número de representantes do poder público (incluída a representação do Legislativo) e da sociedade civil. Naturalmente, quanto menor a presença de membros indicados pelo prefeito, mais oportunidades há para que o Conselho atue de forma autônoma.

É necessário elaborar um regimento interno do Conselho, para definir as relações internas de poder e de circulação de informação. Deve conter mecanismos que permitam que as entidades da sociedade civil possam manifestar suas opiniões e apresentar propostas. Por ser uma arena onde deverão ocorrer discussões políticas, o Conselho não pode manter-se restrito a questões técnicas ou burocráticas. É através da atuação política que será possível evitar que a defesa de interesses corporativos ou particulares conquiste a hegemonia na atuação do Conselho, sujeitando-o à condição de órgão legitimador de demandas de pouco interesse para a política cultural.

É preciso criar formas de comunicação entre Conselho e comunidade, para que o Conselho Municipal de Cultura possa cumprir seu papel de mediador entre a sociedade e o governo no campo cultural. Boletins, plenárias abertas à comunidade, espaço na publicidade oficial podem cumprir esse papel. O Conselho deve ter assegurado o direito de publicar no Diário Oficial suas resoluções, como expressão do direito dos cidadãos à informação. A Prefeitura deve garantir infra-estrutura a essas atividades e outras que sejam necessárias, como convocação de reuniões e envio de materiais aos representantes, por exemplo.

RESULTADOS
A implantação do Conselho Municipal de Cultura traz importantes resultados de ordem política. Trata-se de um instrumento de democratização da gestão cultural e, como conseqüência, do Estado, contribuindo para que haja maior participação na elaboração da política cultural.

A existência do Conselho significa maior transparência na gestão cultural, porque permite um acompanhamento mais próximo, por parte da sociedade, das ações de governo no campo cultural. Com isto, ajuda a reverter antigos vícios: ficam dificultadas as práticas clientelistas e o uso dos recursos públicos para fins particulares dos administradores públicos e de setores a eles associados.

Como a comunidade passa a ter acesso mais direto às decisões de caráter cultural, aumenta seu poder de pressão sobre o poder público.

Com a criação do Conselho, o direito do cidadão à participação nas decisões governamentais é aprofundado e reforçado. Ocorre, portanto, uma ampliação da cidadania.

O Conselho Municipal de Cultura representa uma modificação do processo decisório da área cultural que vai contra a burocratização nas decisões.

Um dos principais resultados do funcionalismo do Conselho é o aumento da exigência de que o município adote uma política cultural, em lugar de uma série de ações desencontradas, promovidas pela Prefeitura, pelo Governo do Estado e pela sociedade.

A maior participação de representantes dos setores envolvidos pode contribuir positivamente para a qualidade da política cultural elaborada e para a eficácia de sua execução. Um número maior de idéias tende a circular na elaboração e avaliação de propostas. Passa a haver maior identificação dos agentes culturais com a política cultural. Torna-se possível uma maior aproximação com as aspirações da população.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Aos caros amigos:
Estou expondo individualmente na Fundação Casa das Artes, em Bento Gonçalves, vale dar uma espiadinha no blog a seguir: http://meublogiedabeltrao.blogspot.com/2009/07/porquinha-carnivora-e-outras-perfeicoes.html

Abraços
Alceo Luiz De Costa
Escultor

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Para os novos companheiros de jornada

Meus amigos, minhas amigas,
na reunião de julho tivemos a presença de várias pessoas novas, que vieram pela primeira vez a uma reunião do Fórum. Quero dar as boas vindas e dizer da nossa alegria de poder contar com este reforço. Para aqueles que tiverem interesse em situar-se na discussão, tanto do Fórum em geral, como especificamente sobre a criação do Conselho Municipal de Cultura (CMC), sugiro que deem uma olhada nas postagens anteriores. Para facilitar a empreitada, sugiro algumas em especial:

http://culturascs.blogspot.com/2009/01/sugestes-para-reunio-de-quarta.html
http://culturascs.blogspot.com/2009/02/democracia.html
http://culturascs.blogspot.com/2009/02/objetivos-e-funcionamento-do-forum-de.html
http://culturascs.blogspot.com/2009/02/sistematizando.html

Cultura, desenvolvimento e crescimento econômico

Cultura como vetor do desenvolvimento local

Parte 1: Definindo os termos
Para uma discussão séria sobre as relações entre cultura e desenvolvimento devemos começar perguntando o que entendemos por cada um destes conceitos.
Desenvolvimento é um conceito muito discutido e enfocado sob múltiplas perspectivas, muitas delas contraditórias. Para a discussão que nos interessa fazer, uma primeira providência passa por distinguir entre desenvolvimento e crescimento econômico, observando as diferentes faces do desenvolvimento – desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, desenvolvimento científico e tecnológico – e perguntando onde se localizam e que papel desempenham os aspectos culturais, educacionais e humanos do desenvolvimento. Este movimento analítico pode nos conduzir, por exemplo, ao conjunto de indicadores que compõem o IDH (índice de desenvolvimento humano adotado pela ONU e seus diversos organismos).
No estudo do desenvolvimento podemos aprender muito com Celso Furtado, um dos maiores intelectuais brasileiros, economista que foi ministro do planejamento e ministro da cultura. Segundo Celso Furtado o verdadeiro desenvolvimento só ocorre quando beneficia o conjunto da sociedade. Ou seja, desenvolvimento não é só crescimento econômico. Crescimento econômico eleva a renda per capita mas não diminui as desigualdades sociais nem elimina a pobreza e a miséria. Superar o subdesenvolvimento requer criatividade política impulsionada pela vontade coletiva. Por isso, diz Furtado, impõe-se formular uma política de desenvolvimento que “abra espaço à realização das potencialidades de nossa cultura” (Em busca de novo modelo. Ed. Paz e Terra, 2002).
Cultura, igualmente, é um conceito difícil de definir com precisão. Entre as mais de trezentas definições que aparecem nos livros de antropologia, uma das mais aceitas entre os antropólogos é a de modo de vida, segundo a qual a cultura corresponde ao modo de vida de um povo ou nação, constituindo e expressando o seu modo de sentir, pensar e agir. Esta noção de cultura aplica-se a todas as práticas, materiais e simbólicas, de um grupo ou sociedade, abrangendo os modos de fazer, as práticas corporais, as crenças, os saberes, os gostos, os hábitos, os estilos, a concepção de mundo, os conceitos de natureza, de sociedade, de humanidade, de sagrado, de proibido, de obrigatório e englobando todas as demais instâncias do sistema social: as relações econômicas, políticas e familiares, as religiões, as artes, as profissões.
Esta compreensão de cultura afirma a impossibilidade de analisar separadamente as dimensões simbólicas e materiais da sociedade, já que os processos de expressão simbólica (representação ou reelaboração) remetem a estruturas mentais, a operações de reprodução ou transformação social, a práticas e instituições que por mais que se ocupem da cultura, implicam uma certa materialidade (por exemplo, escolas, meios de comunicação, igrejas, museus, academias e centros culturais), ou seja, não existe produção de sentido que não esteja inserida em estruturas materiais assim como as práticas sócio-econômicas habituais estão carregadas de sentido simbólico.
Em função disso, na discussão sobre as relações entre cultura e desenvolvimento vamos considerar a cultura em suas três dimensões, enquanto produção simbólica (foco na valorização da diversidade, das expressões e dos valores culturais), enquanto direito e cidadania (foco nas ações de inclusão social por meio da Cultura) e enquanto economia (foco na geração de empregos e renda, fortalecimento de cadeias produtivas e regulação).
E com isso chegamos a uma compreensão de cultura como um processo social de produção. Ou seja: a cultura constitui um âmbito específico do sistema social e não pode ser compreendida isoladamente porque tanto está condicionada pelo social, como está inserida em todo fato sócio-econômico, toda e qualquer prática é simultaneamente material e simbólica.
Com base nestas definições de desenvolvimento e cultura pretendo apresentar na segunda parte deste artigo uma reflexão sobre a necessidade da institucionalização das ações culturais com base em políticas públicas que garantam a participação da população e sobre a responsabilidade da comunidade e do poder público com a criação e manutenção de equipamentos culturais e a disponibilização de conterúdos culturais condizentes com a formação, via educação, de um público que valorize a diversidade das manifestações culturais.
Por ora adianto que os tópicos que deveriam ser contemplados na elaboração destas políticas e ações culturais envolvem:
- criar condições para que todos e cada um, particularmente articulados em grupos e coletivos, possam exprimir-se e exercitar sua cidadania cultural;
- criar equipamentos coletivos para a produção, manifestação e fruição da diversidade cultural da cidade;
- elaborar uma programação cultural que atenda à diversidade de demandas culturais de diferentes grupos e setores da população;
- investir em um projeto educacional de formação de produtores culturais.
- investir na formação de um público capaz de desfrutar e aproveitar de conteúdos culturais os mais variados, desde projeções de filmes e exibições de teatro e música até palestras científicas e filosóficas, mostras de artesanato, oficinas artísticas variadas, espetáculos folclóricos, cursos de culinária regional e exposições de grandes mestres da escultura, da fotografia e das artes plásticas.

Parte 2: Políticas públicas e ação cultural
A produção da cultura surge das necessidades globais de um sistema social e está condicionada por ele. Falar da cultura como produção supõe levar em consideração os processos produtivos materiais que são necessários para a invenção, o conhecimento ou a representação de alguma coisa. Por isso, tanto as análises quanto as políticas culturais precisam considerar todos os passos de um sistema de produção: a produção propriamente dita (elaborar, fazer o produto), a distribuição (espalhar o produto pela área a ele relacionada), a troca (colocar o produto em contato com seu usuário real) e o consumo (a utilização efetiva do produto pelo usuário final). Falar da cultura como produção supõe compreender que existe uma organização material própria para cada produção cultural e que torna possível a sua existência: a universidade para a produção e transmissão do conhecimento, as editoras para a produção de livros, as bibliotecas para a sua circulação, etc.
Isto coloca em evidência a importância da criação e organização de instituições e da institucionalização da ação cultural. Uma instituição – um Centro de Cultura, um Núcleo de Teatro e Dança, uma Oficina de Artes – é mais permanente, tem mais materialidade, é mais difícil de desmantelar do que um projeto informal ou uma ação espontânea desenvolvida em caráter eventual, por voluntariado e/ou em locais improvisados. Concordo que o que conta mesmo são as pessoas, em si e no coletivo que as envolve. São as pessoas que fazem as coisas, instituições são instrumentos para a ação. E se uma instituição é um instrumento, como tal deve ser reconhecida e utilizada. Secretarias, Divisões, Departamentos, Museus, Núcleos, Centros ou Casas de Cultura, devem ser concebidas como instrumentos necessários, que dão materialidade e permanência a ações muitas muitas vezes puntuais, eventuais, intangíveis e imateriais.
Estamos agora falando de ação cultural, de cultura como política pública, de instrumentos e aparatos estatais para a ação cultural. Cabe destacar, ao lado da institucionalização das ações e da construção de equipamentos culturais, a importância do conteúdo cultural disponibilizado nestes equipamentos e da construção de mecanismos democráticos para a participação da comunidade nas decisões, sejam sobre a programação cultural, sejam sobre os mecanismos de incentivo à produção cultural local, sejam sobre as formas de inclusão da dimensão cultural nos projetos de desenvolvimento.
Ao mesmo tempo é necessário lembrar que esta é uma reflexão sobre a ação cultural na sociedade de massas (ou sociedade de consumo de massas). Nesse tipo de sociedade há uma confusão entre cultura e lazer, com a criação de uma indústria cultural como indústria do lazer, que oferece lazer sob embalagem de cultura. Na verdade, a sociedade de massas não quer cultura, mas lazer (a diversão, o entertainment) cujos artigos são consumidos do mesmo modo como esta sociedade consome qualquer outra coisa. É importante denunciar este processo: cultura não é lazer, cultura não é turismo, cultura não é entretenimento, um centro cultural não é um grêmio recreativo.
Por isso é preciso perceber que por mais importante que seja, o equipamento cultural (a Casa de Cultura, o Museu, o Centro de Artes) em si não basta. É preciso que a cultura esteja incorporada na educação e que a educação se faça com cultura e arte para a formação de um público sedento por possibilidades de criar e de fruir cultura, um público capaz de perceber os elementos éticos e estéticos seja de uma dança popular da região, seja de uma sinfonia do século 19 ou de um espetáculo teatral contemporâneo.
Nestes últimos parágrafos quero conduzir a reflexão para a ação cultural a nível local/regional, seja de parte do Estado nos diferentes níveis de governo, seja de parte da comunidade através de suas entidades, instituições e grupos e associações, seja do setor empresarial privado. Seja qual for o seu agente, a ação cultural deve contribuir para um maior acesso por parte de um número maior de pessoas às linguagens da expressão cultural, oferecendo o máximo de meios para que as pessoas possam inventar seus próprios fins. Isso aponta para a necessidade de pensar políticas culturais no nível local (claro que articulando-as com as políticas públicas para a cultura em nível estadual e nacional).
Finalmente, destaco a importância das associações de cidadãos para o desenvolvimento cultural através da criação, operação e apoio a equipamentos culturais - museus, bibliotecas, cineclubes/cinematecas, etc – e a manifestações culturais, sejam elas artísticas, filosóficas, científicas ou do modo de vida cotidiano. Sem esquecer, no entanto, que as entidades da comunidade e as instituições da sociedade civil são fundamentais na ação cultural, mas não podem substituir o Estado. E não podem principalmente abrir mão de financiamento estatal. E o Estado não pode abrir mão do trabalho conjunto com a comunidade, mas também não pode abster-se de seu papel de fornecer às pessoas o máximo de meios para a invenção de seus próprios fins.
E se tivermos um setor de produção cultural forte teremos gente trabalhando neste setor, vivendo disso, pagando impostos, consumindo, contratando mais gente. Portanto, o investimento no setor cultural, com disponibilização de fundos e injeção de recursos, pode dar um retorno econômico e social bastante considerável, além dos resultados na preservação, disseminação e ampliação do patrimônio cultural material e imaterial, tangível e intangível da região.
No próximo texto pretendo apresentar as linhas gerais de dois ambiciosos projetos de diversificação econômica com base no fortalecimento do setor cultural.

Parte 3: Propostas de diversificação econômica
Concluí a parte 2 deste artigo dizendo que o investimento no setor cultural, com disponibilização de fundos e injeção de recursos, pode dar um retorno econômico e social bastante considerável, além dos resultados na preservação, disseminação e ampliação do patrimônio cultural material e imaterial, tangível e intangível da região. Nesta terceira e última parte do texto passo a apresentar algumas sugestões para o desenvolvimento econômico através do investimento cultural. Tratam-se de idéias ainda apenas esboçadas e à espera de quem possa desenvolvê-las melhor. Numa delas apresento as linha gerais um grande projeto de diversificação e expansão econômica com vistas a tornar Santa Cruz do Sul um pólo macro-regional de cultura e que exige uma gigantesca operação de logística e engenharia financeira que dará retorno em médio prazo (10 a 15 anos), embora seus efeitos econômicos em termos de geração de empregos possam ser bem mais rápidos. A outra é a criaçãode um evento cultural anual de grande porte que pode ser viabilizado já para 2010 e que poderá dar retorno cultural, financeiro e de imagem para a cidade a partir de sua segunda ou terceira edição.
O projeto do Centro Cultural Internacional de Santa Cruz do Sul propõe a construção de um centro cultural com museu, salas de exposições, teatro, auditórios, salas de projeção, cafeterias, restaurante-bar, salas de aula, salão de conferências, loja de objetos e lembranças do museu. Tanto o museu como as salas de exposição deverão ser adequadas aos padrões de qualidade e segurança para receber acervos e mostras do circuito internacional de arte e cultura, e o salão de conferências deve ter flexibilidade para receber desde grandes convenções até palestras e conferencias de médio e pequeno porte. Para isso deve-se pensar e um sistema de paredes móveis que permitirão configurá-lo como uma grande sala capaz de abrigar um público de 2.000 a 2.500 pessoas, ou como 5 salas para 400 pessoas, além das configurações intermediárias. Na mesma linha, o teatro deve ter dois palcos com dimensões, recursos e equipamentos capazes de receber as principais montagens do país. Todas as salas de projeção terão projeção digital, uma delas terá com projetor de 16 mm e grande sala de cinema terá também condições de projetar filmes em 35 mm.
A realização de um projeto desse porte e complexidade exigirá uma enorme operação de engenharia financeira, articulação política e organização administrativa. Certamente será necessário o envolvimento do poder público e de todas as forças econômicas, sociais e políticas do município, pois que trata-se de um projeto extremamente ambicioso de transformação do perfil de desenvolvimento da cidade transformando-o em uma referência cultural para todo o sul do país num período não maior do que 15 anos. Evidentemente, o retorno financeiro já pode começar muito antes disso com a geração de empregos na construção civil e continuará com o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da cultura e do turismo.
E se soubermos articular o CICASC com os equipamentos já existentes ou em fase de finalização na nossa cidade (Teatro do Mauá, Memorial Unisc, Casa das Artes Regina Simonis, Estação Férrea) e tivermos a capacidade de criar eventos culturais significativos para a ocupação destes equipamentos, poderemos antecipar ainda mais os resultados culturais e econômicos para a cidade.
A outra possibilidade a ser considerada para a diversificação da economia e o desenvolvimento global de Santa Cruz do Sul que quero sugerir é a criação de um grande evento de periodicidade anual no campo da cultura que possa tornar Sana Cruz do Sul conhecida em âmbito nacional. Por exemplo, um Festival de Inverno de Cultura e Artes (FICASantaCruz), que tivesse a a duração de 10 dias (de uma sexta-feira até o domindo da semana seguinte) com a realização simultânea de dezenas de cursos, palestras, painéis, oficinas, mostras, intervenções urbanas em diversas áreas, linguagens e expressões artísticas, científicas e culturais. Serão mostras de fotografia, vídeo, videoarte, teatro, dança, música, cinema, escultura, pintura, desenho, cartun, poesia, gravura grafitti e oficinas de poesia, literatura, circo, webarte, televisão, rádio, fotografia, vídeo, videoarte, teatro, dança, música, cinema, escultura, pintura, desenho, cartun, gravura, grafitti. Os cursos, minicursos, conferências e palestras abrangerão temas como filosofia, filosofia da arte, sociologia da comunicação, estética, cultura de massas, cultura popular, história da arte, antropologia visual, sociofotografia, etc.
As oficinas e cursos podem ser organizados em nível básico e nível avançado. As atividades de nível avançado selecionarão participantes oriundos de diferentes áreas de atuação para compor equipes com múltiplas habilidades e grande diversidade de experiências e buscarão a utilização de diferentes linguagens e meios de expressão para produzir e apresentar os seus trabalhos durante a realização do evento. As atividade de nível básico serão abertas para os interessados, independente de experiência prévia. Para a realização das diferentes atividades pode-se utilizar, além dos equipamentos e espaços públicos (Estação Férrea, Parque da Oktoberfest, Auditório e salas do prédio da SMEC), toda a capacidade instalada do município contando com a parceria de entidades e instituições como Unisc, Mauá, São Luis, Dom Alberto, SESI, SESC, Casa das Artes, Espaço Camarim, Cine Santa Cruz etc. Se realizado na terceira semana de julho o FICA pode pegar o público universitário que estará em férias e poderá deslocar-se e passar de uma semana a dez dias em nossa cidade, movimentando hotéis, pensões, bares e restaurantes.
Evidentemente estas sugestões carecem de maiores análises de custo e de capacidade de investimento. Penso que seu maior mérito é colocar em pauta uma possibilidade de desenvolvimento que não vem sendo considerada nas diversas e diferenciadas manifestações sobre o desenvolvimento do município e a necessidade da diversificação da economia. Tendo a humildade de reconhecer o caráter preliminar e inconcluso de minhas propostas, tenho também a pretensão de sugerir que outros mais qualificados façam os necessários ajustes, correções e ampliações para que possamos continuar tendo a cultura na agenda do debate sobre o desenvolvimento de Santa Cruz do Sul.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Próxima reunião será no dia 15 de julho

Meus amigos e amigas, no próximo dia 15 de julho, uma quarta-feira, teremos mais uma reunião mensal do Fórum da Cultura, das 18h às 20 horas na Estação Férrea.

Nesta reunião vamos retomar a discussão sobre o Conselho Municipal de Cultura com o objetivo de definir critérios ou diretrizes sobre a participação da sociedade organizada no conselho: quais as entidades, a que setores da cultura elas representam, como serão escolhidas.

Em uma próxima postagem, no final de semana, vou incluir uma minuta de projeto que andamos discutindo meses atrás e que continua sendo a base da nossa discussão.
Um abraço a todos e todas
Caco

sábado, 20 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Relatos do encontro sobre Poesia no RAP

Então...
O encontro de ontem foi tudo de bom!
Parabéns a todos e todas que lá estiveram!!!

Primeiro fiz uma fala sobre as características literárias presentes no movimento hip-hop como um todo... Comecei contando um pouco da história de como fui me envolvendo com a cultura do movimento, destacando as características da verossimilhança (a presença da realidade nas práticas culturais do hip-hop) e do protesto-rebeldia das artes do hip-hop contra o sistema.

Depois abordei os aspectos poéticos nas letras dos rap, tratando de situar aspectos desse gênero dentro dos gêneros tradicionais da poética. Pude falar dos traços épicos (história e personagem), dos traços líricos (sentimentos e presença do eu), dos traços urbanos (contexto e condições de produção da poesia rapper) e dos traços satíricos (ironias, metáforas, críticidade, etc...)

Em seguida fomos brindados com uma apresentação de luxo no melhor estilo freestyle acústico dos mcs Chiquinho (Frente de Combate) e Gabriel e Marcelo (do Insana Fusão) seguindo os improvisos e mixagens do DJ Felix (também do Insana Fusão). Depois, ainda no acústico curtimos umas letras muito bonitas das colegas do Predominas. Além disso, tivemos mais três sons apresentados pelos manos do Insana Fusão...

Rolou, a partir daí, um papo muito divertido e sério sobre diferentes aspectos da cultura em Santa Cruz do Sul, destacando-se as conquistas e dificuldades com que vivem os militantes do movimento hip-hop e de outras áreas e práticas artísticas e culturais (Artes Plásticas e Teatro).

Para aqueles e aquelas que desejarem se entender melhor com as relações entre RAP E POESIA, a parceira e militante do hip-hop Márjori Fontoura, que recentemente defendeu Monografia de Pós Graduação sobre o tema Rap e Educação Biocêntrica, recomendou-me o artigo Por uma Poética do RAP, de Marília Gessa, que pode ser acessado no endereço: www.cedae.iel.unicamp.br/revista

Valeu pela força, galera!

Fui!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ateixon pliss!

Para a reunião do dia 10 o pessoal que vai cantar e tocar precisa ficar atento que temos pouca estrutura: um microfone, um cd player, um cubo de guitarra, um amplificador doméstico. Se for preciso mais o pessoal vai ter que trazer de casa.
Até quarta.
Caco

Nesta quarta-feira, dia 10 de junho, o Fórum da Cultura volta a se reunir na Estação Férrea das 18 às 20 horas.

Meus amigos e amigas,
nesta quarta-feira, dia 10 de junho, o Fórum da Cultura volta a se
reunir na Estação Férrea das 18 às 20 horas.
Na sua primeira parte a reunião terá a participação do professor
Felipe Gustsack
, do Mestrado em Educação da Unisc, que irá falar e
debater com os presentes sobre a poesia do rap. Acompanhando a fala do
professor Felipe, teremos a participação de alguns grupos do rap
local.

Na segunda parte a reunião pretende delinear os encaminhamentos do
debate sobre a representatividade das entidades do setor cultural e a
participação num futuro Conselho Municipal de Cultura
.
Gostaria muito que vocês reenviasse este email para as listas e pessoas
que vocês frequentam.
Um abraço
Caco Baptista

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tem poesia do rap

Pessoal,
na próxima reunião do Fórum - dia 10 de junho - iremos fazer uma nova formatação da reunião, com a abertura de um espaço para manifestações culturais. Teremos a presença do professor Felipe Gustsack que fará uma conferência sobre as relações entre cultura hip-hop e poesia. Com o título tem poesia do rap o professor Filipe fará sua intervenção acompanhado por alguns grupos de rap que apresentarão algumas de suas criações ilustrando a fala do Filipe.
Filipe Gustsack é Doutor em Educação e membro do corpo docente do Mestrado em Educação da Unisc. Sua ese de doutorado foi justamente sobre a cultura hip-hop.
como sempre, a reunião do Fórum inicia às 18 horas e vai até as 20 horas, lá no Centro de Cultura da Estação Férrea.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

REUNIÃO DO FÓRUM É DIA 13

A reunião do Fórum da Cultura do mês de maio acontece nesse dia 13, as 18 horas no Centro de Cultura da Estação Férrea.
A pauta está aberta, mas quero colocar que a REVITALIZAÇÃO do fórum deve ser pensada por todos e todas.
Também deveremos avaliar o Seminário da Cultura organizado pelo Departamento de Cultura da SMEC e ver as perspectivas para, quem sabe, uma conferência municipal (ou pré-conferência) de cultura.






ESTAÇÃO DA RIMA

Projeto Cultural

ESTAÇÃO DA RIMA

Data: 16 de Maio de 2009.
Hora: A partir das 15h.
Local: Praça Siegfried Heuser (em frente à Estação Férrea).
Apoio:
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE CULTURA DE SANTA CRUZ DO SUL;
FÓRUM DE CULTURA DE SANTA CRUZ DO SUL;
GRUPO FRENTE DE COMBATE;
GRUPO DE ARTISTAS CONTRASENSO;
PROGRAMA SOM DA MASSA RÁDIO COMUNITÁRIA 105.9 FM;
PROGRAMA MUSICAL BLACK RÁDIO SANTA CRUZ 550 kHz AM;
PROGRAMA MIXTAPE ATLANTIDA;
AFUBRA.

BRINDES: LA SANTA / MINHA GRIFE


Organização: DUS BUERO CREW.

Integrantes: ANDRESSA SOUZA DA SILVA
LISYANNE DE SOUZA EBERT
WELLINGTON LOPES




Objetivo do Projeto:

Realizar um evento cultural envolvendo todos os elementos do Hip – Hop.
Contando com a participação de grupos e pessoas que se identificam com o movimento, dando oportunidade a comunidade local de conhecer e prestigiar a nossa cultura quebrando velhos pré conceitos como a marginalização e a discriminação dos envolvidos e multiplicadores da cultura. Ainda hoje sofremos muito por não ter espaço merecido na sociedade e também por não obter muitas vezes o reconhecimento pelo nosso trabalho; seja rimando e produzindo músicas com valioso conteúdo de protesto e conscientização; seja uma arte expressada nos muros, mas com detalhes exclusivos que embelezam a identidade visual de muitos locais; seja a dança que é a expressão da alma e que nos faz sentir inovado e incentivado a viver saudavelmente; seja discotecando e animando as pessoas através da música, riscando vinil nos toca-discos, emocionando a todos que sabem apreciar o que é verdadeiro, com conteúdo e acima de tudo amor.



CULTURA HIP-HOP

Possui grande história de luta voltada para a conscientização e que hoje é uma alternativa de vida e, deveria ser fonte de renda também, para muitas pessoas. Através de temas variados como política, sociedade, economia, arte, etnia, a própria cultura são evidenciados e manifestados por todos os elementos que fazem parte da Cultura Hip- Hop.


Os Elementos do Hip – Hop:

Emecee (MC) – pessoa que faz rimas e as declama frequentemente utilizando um microfone. Mestre de cerimônia. Aquele que rege, apresenta, organiza, anima. Pessoa a qual é destinada a tarefa, nas recepções solenes, de introduzir os convidados e anunciar-lhes a presença. Surgiu na Jamaica e adaptou-se nos Estados Unidos por volta de 1975.

Deejays (DJ) – responsável pela união dos elementos e pela seleção musical das festas. Utilizando-se de discos de vinil, cria as batidas que originarão o ritmo do som, que servirá de base para as rimas dos emecees e para os passos de dança dos b.boys e b.girls.

B.boys & B.girls – garotos e garotas que, com suas manobras e coreografias, chamadas de Break, representam a essência da cultura Hip-Hop. Break é a dança do Hip-Hop. Teve inicio por volta de 1975/76 no Bronx em Nova York, pelo fato dos jovens da época não conseguirem dançar o ritmo Soul assim incorporaram movimentos de mímica, capoeira e criando assim um novo estilo de dança. Chegou ao Brasil nos anos 80 sendo o primeiro elemento da cultura Hip-Hop que ganhou espaço e reconhecimento.

Graffite – representa as artes plásticas do movimento, ou seja, são as inscrições, traçadas em monumentos ou muros, geralmente de caráter informativo, contestatório ou jocoso. Esta forma de manifestação se expandiu nos anos 80 e hoje divide espaço com obras conceituadas nas grandes galerias de arte, antes restritas, pelo mundo afora. Graffiteiro- aquele que faz graffite.





PARTICIPAM DO EVENTO:

GRUPOS:

*ANTIGENOCIDIO (Poa)*ATITUDE SCS (SCS)*BOSS (SCS)*DEPENDENT'S (Poa)*DIEGO C' (SCS) com participações de TIAGO LOPES (SCS) & JL (Caxias do Sul)*DMD (SCS)
*FORTES MENTES (Santa Maria) *FRENTE DE COMBATE (SCS) *FREQUENCIA RS (Gravataí) *INSANA FUSÃO (SCS) *KARTEL DOS MALOKA (Esteio) *LOOK BOY'S MCS (Rio Pardo) *MARIJUANO RAP (Lajeado) *MARK B - ADVERSUS (Poa) *MCS: 83: CHB (Lajeado) *MC SPEED (SCS) *PREDOMINAS (SCS) *PRIMEIRO SUSPEITO (SCS) *RAP SEM PRECONCEITO (SCS) *VENARK (Poa)

DJ’S:

*EDINHO DEKEBRADA (Poa) *FÉLIX (SCS)
*GRAÇA (SCS) *PÉIA - ADVERSUS (Poa) *TODY (SCS)
GRAFITES:

*CONTRASENSO (SCS) *MES ANR (Poa) *OPS ANR (Poa)


INSCRIÇÕES NA HORA E NO LOCAL PARA A BATALHA DE FREESTYLE (MC) E PARA A BATALHA DE B.BOY’S
VALOR DAS INSCRIÇÕES SERÁ R$ 5,00 POR PESSOA E O VALOR TOTAL ARRECADADO SERÁ PARA A PREMIAÇÃO FINAL JUNTO COM O TROFÉU DO PRIMEIRO LUGAR.





Texto: Lisyanne de Souza Ebert.

sábado, 9 de maio de 2009

para o dia das mães

Hoje é dia das mães. O que escrever no dia das mães? Ou melhor, o que escrever no dia das mães que não seja aquilo tudo que ano após ano a gente sempre lê no dia das mães? Por exemplo, que mãe só tem uma. Mas, neste início do terceiro milênio da era cristã, a família e os costumes sofreram tantas transformações que são muitos os filhos que têm duas mães (e, muitas vezes, dois pais). E de que mãe eu falo, da minha mãe ou das mães dos meus filhos?
E afinal, o que é ser mãe às portas do terceiro milênio? Ser mãe ainda é desdobrar o coração fibra por fibra? Ou, ao contrário, como já cantavam os Mutantes ao final dos anos 60, “ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração dos filhos”? Cazuza, o grande poeta do rock nacional, depois de detalhar as agruras de ser jovem na década de oitenta, cantava que “só as mães são felizes”.
Minha mãe, quando eu era um adolescente de 17 anos, costumava brincar assinando seus bilhetes para mim com as seguintes letras: “q.t.m.t.t.”. Ou seja, quem tem mãe tem tudo. Hoje, isto virou slogan de rede de televisão. Fazer o que, o tempo não para.
Na verdade, hoje como sempre, as mães continuam a se preocupar com os filhos, a não dormir de noite enquanto estes não chegam, a acordar mais cedo para fazer o café, a juntar as meias espalhadas pela sala, a ajudar nos temas, a conferir o boletim escolar, a consolar as dores, a vibrar junto nas conquistas. Realmente, q.t.m.t.t.
Olha, agora falando sério, o que importa neste dia das mães (e em todos os outros) é que este não seja o único dia em que o pai e os filhos acordem mais cedo para preparar o café e levá-lo na cama para a mãe. Que não seja só hoje que convidem a mãe para almoçar fora e lhe comprem uma rosa. Afinal, mãe é mãe todos os dias. Mesmo, e principalmente, naqueles dias que nos parece uma chata, reclamando da hora, do volume do som, do comprimento do cabelo (comprido demais) ou da saia (curta demais). Por isso, vamos cair na real e nos tocar que não é só a mãe dos outros que é legal (até porque é isso que os outros pensam da mãe da gente). Então, hoje e todos os outros dias, vamos sorrir e gritar bem alto: viva a minha mãe, vivam todas as mães!
E como dizia Torquato Neto, o grande poeta dos anos 70,

“mamãe mamãe não chore
a vida é assim mesmo
.....
mamãe mamãe não chore
eu quero eu posso eu fiz eu quis
mamãe seja feliz
mamãe mamãe não chore
não chore nunca mais não adianta
....
mamãe não chore, não tem jeito”
(mamãe, coragem)

Caco Baptista, filho da Maria, pai do Pedro (filho da Lee) e do Rodrigo (filho da Marisa).
Publicado no jornal da Escola Educar-se, 1999

segunda-feira, 20 de abril de 2009

IV CICLO DE CINEMA E FILOSOFIA: a mente, a razão e o cotidiano

IV CICLO DE CINEMA E FILOSOFIA: a mente, a razão e o cotidiano
ORGANIZAÇÃO: - Diretório Acadêmico René Descartes e Curso de Filosofia da UNISC

PROGRAMAÇÃO:
17/04 – Sexta-feira: Descartes, de Roberto Rossellini – Itália, 1974.
30/04 – Quinta-feira: Blade Runner, de Ridley Scott – EUA, 1982.
06/05 – Quarta-feira: Camille Claudel, de Bruno Nuytten – França, 1988.
19/05 – Terça-feira: Quero Ser John Malkovich, de Spike Jonze – EUA, 1999.
08/06 – Segunda-feira: Édipo Rei, de Pier Paolo Pasolini – Itália/Marrocos.
22/06 – Segunda-feira: A Insustentável Leveza do Ser, de Philip Kaufman – EUA.
As sessões iniciam às 19 horas

OBSERVAÇÕES:
Após as projeções, os filmes serão comentados por professores do Curso de Filosofia da UNISC
Interessados em certificados deverão fazer sua inscrição na sala 110, Bloco 1 da UNISC
Os filmes e os debates são gratuitos

ESTAÇÃO DA RIMA



Projeto Cultural

ESTAÇÃO DA RIMA

HIP-HOP NO MELHOR ESTILO RUA
TODOS OS ELEMENTOS NO EVENTO

FREESTYLE * GRUPOS * GRAFITE
B.BOYS & B.GIRLS * DJ'S

Dia 16 de Maio de 2009
A partir das 16h.
Em frente à Estação Férrea
Santa Cruz do Sul - RS

ATENÇÃO:
QUEM QUISER PARTICIPAR E OBTER MAIORES INFORMAÇÕES LIGAR PARA
Lisy 51 9246-4461 OU
Andressa 51 9908-2344

Apoio: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE SANTA CRUZ DO SUL.
Organização:

DUS BUERO CREW

quarta-feira, 15 de abril de 2009










Exposição
E Se O Céu Caísse?
de Joe Nunes
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No Centro de Cultura da Estação Férrea
De 08 de abril a 08 de maio
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Segundas a sextas:
07:45 às 11:45
13:30 às 17:30
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Sábados e domingos:
14:00 às 17:00
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"Quid si nunc caelum ruat?"
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terça-feira, 7 de abril de 2009

Reunião do Fórum

Pessoal, não vamos esquecer a reunião de abril do fórum da cultura. Será no dia 15, quarta-feira, às 18 horas no Centro de Cultura da Estação Férrea.

Rapidinhas (atualizada)

Gente
Estive ontem na abertura da exposição Gente, no MASC. Trata-se de uma homenagem a artistas de Santa Cruz do sul que se destacaram nas áreas de cinema (Pablo e Diego Müller), teatro (Pilly Calvin), música (Killy Freitas) e Dança (Ursula Müller) e foram homenageados por artistas plásticos da cidade (Alceu da Costa, Deco Rodrigues, Valquíria Ayres e Fernando Garibaldi). Como disse a coordenadora do departamento de Cultura, Msrli Silveira, talentos locais homenageando outros talentos locais. A exposição fica até o final de abril no MASC e merece ser vista. todos os trabalhos (uma escultura e três instalações) são muitos bons. Como eu sou do cinema, puxo a brasa para minha sardinha e destaco a belíssima instalação multimídia que o Fernando Garibaldi montou para homenageare o Pablo e o Diego Müller, responsáveis pela direção e produção do premiadíssimo curta-metragem Cortejo Negro.

Casa das Artes
Hoje a Pró-Cultura abre mais uma exposição na Casa das Artes Regina Simonis com obras de diversos artistas santamarienses do acervo da abgaleria, de Antonieta Brenner. òleos, acrílicos, esculturas. Muito bonito. Vale a pensa visitar.

E se o céu caísse?
Com este título apocalíptico o Joe Nunes nos brindará com uma nova exposição de suas obras depois de mais de três anos sem expor na cidade. A exposiçãoo ficará no Centro de Cultura da Estação Férrea de 08 de abril a 08 de maio.



Música
Dizem por aí que a cidade receberá um grande show de música nos próximos meses. Coisa grande, possivelmente no Parque de Eventos. Minhas fontes comentam sobre duas noites de rock'ń'ŕoll em julho com Mutantes, Camisa de Vênus, Velhas Virgens, Made in Brazil e bandas gaúchas, além de um festival em jun ho para selecionar bandas locais e regionais para fazer a abertura dos shows nacionais. Tudo depende ainda de patrocínio, mas o pessoal está trabalhando duro.

Cinema
O Diego e o Pablo Müller estã na fase de contatos para patrocínio com vistas ao início da filmagem de seu novo curta. Se tudo der certo, Santa Cruz do Sul será de novo o cenário de um filme de primeira linha. Será que vamos virar polo de cinema? Seria muito bom. Potencial para isso nós temos.

Cinema 2
A Associação dos Amigos do Cinema, que andava meio mal das pernas neste início de ano está se reestruturando e pretende reiniciar as sessões ainda em abril. Para isso o cinecluber está convocando Assembléia para prestação de contas de atual diretoria e eleição de nova diretoria no dia 16 de abril, quinta-feira, na Estação Férrea. A reunião começa às 19h30mim e as inscrições de chapas já estão abertas através do blogue dos Amigos do Cinema (http://amigosdocinema.blogspot.com/).

quarta-feira, 25 de março de 2009

LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA JÁ EXISTE

Aproveito a deixa em que nosso blog discute Legislação para repassar a vocês a integra da Lei Municipal nº 3.198, de 03 de junho de 1998. A Lei foi criada pelo então vereador André Beck (PT) e aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores (O Presidente na época era João Pedro Schmidt também do PT). No entanto essa lei está a quase onze anos esperando para ser promulgada pelo Poder Executivo. Segundo o seu artigo12, o Executivo teria noventa dias para promulgá-la, o que não foi feito; mas segundo consta no site da Câmara a referida lei continua em vigor (veja imagem abaixo). Resumindo, iniciativas existem até por parte do Poder Executivo o que ainda continua faltando é boa vontade, interesse e compromisso do Poder Executivo no que diz respeito a ações práticas. Creio que o poder público poderia nos esclarecer mais sobre essa lei. Fica então aqui essa informação fornecida pelo amigo Neidmar Roger, a qual divido com vocês:
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LEI Nº 3.198, DE 03 DE JUNHO DE 1998
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Estabelece o Sistema Municipal de Financiamento e Incentivo às Atividades Culturais e dá outras providências.
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O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE SANTA CRUZ DO SUL. Faço saber, que a Câmara manteve e eu promulgo, nos termos do inciso IV, do Artigo 27, da Lei Orgânica do Município, a seguinte Lei:
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Art. 1º. Fica instituído, no âmbito do Município de Santa Cruz do Sul, o Sistema de Financiamento e Incentivo às Atividades Culturais aos contribuintes dos impostos de competência do Município, que realizarem, na forma desta Lei, aplicações em projetos culturais.
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Art. 2º. As empresas que financiarem projetos culturais poderão compensar o valor aplicado com o valor dos impostos e recolher, discriminado em guia própria, até o máximo de 10% (dez por cento), respeitados os limites globais da arrecadação líquida a serem fixados anualmente.
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Art. 3º. A aplicação em projetos culturais é caracterizada pela transferência de recursos financeiros por parte do contribuinte para o produtor cultural, devidamente cadastrado, em favor de projetos culturais apresentados e aprovados segundo o disposto nesta Lei.
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Art. 4º. Anualmente, Lei de iniciativa do Executivo Municipal fixará o montante global da receita líquida que poderá ser utilizado em aplicações culturais, podendo chegar a 10% (dez por cento) da receita de impostos de competência do Município, dependendo de sua evolução.
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Art. 5º. Poderão ser beneficiados por esta Lei projetos culturais nas áreas de:
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a) artes plásticas e grafismo;
b) artes cênicas e carnaval de rua;
c) cinema e vídeo;
d) literatura;
e) música;
f) artesanato e folclore;
g) acervo e patrimônio histórico culturais.
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Art. 6º. Fica instituído, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, o Cadastro Municipal de Produtores Culturais, abrangendo pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, e pessoas físicas, conforme as características próprias de cada segmento cultural.
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Art. 7º. Os benefícios concedidos por esta Lei não poderão ultrapassar, em qualquer hipótese, 80% (oitenta por cento) do orçamento global de cada projeto cultural aprovado, devendo os produtores prestar contas das aplicações oportunizadas pelos beneficiados.
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Art. 8º. Os projetos culturais que pretendem obter incentivos, deverão ser apresentados à Secretaria Municipal de Educação e Cultura, de acordo com a regulamentação da presente Lei.
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Art. 9º. Os projetos culturais serão analisados, aprovados e classificados por uma comissão, constituída de 10 (dez) membros, escolhidos em assembléia geral ente os representantes das áreas culturais de que trata o Artigo 5º desta Lei.
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Parágrafo único - O Prefeito Municipal nomeará oficialmente a Comissão escolhida pela assembléia geral.
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Art. 10. É defeso a utilização de incentivos fiscais quando houver vínculo de parentesco, em até segundo grau, entre produtor cultural e contribuinte.
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Art. 11. O Município poderá participar, no âmbito do sistema criado por esta Lei, de empreendimentos em conjunto com a iniciativa privada e/ou com outros Municípios, com Estados e União, não excedendo sua participação, em qualquer hipótese, a 25% (vinte e cinco por cento) do custo total de cada empreendimento.
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Art. 12. O Poder Executivo Municipal regulamentará a presente Lei no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de sua publicação.
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Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.
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Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Santa Cruz do Sul, 03 de junho de 1998
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JOÃO PEDRO SCHMIDT
Presidente